quinta-feira, dezembro 30, 2010
terça-feira, dezembro 07, 2010
Agora que tenho tempo livre (demais, diga-se de passagem) podia escrever mais. De facto já tentei iniciar três textos mas depois aquilo não me soa bem e amachuco a folha de papel, que é como quem diz, apago o rascunho.
A inércia é uma chatice porque traz mais inércia, e quanto menos faço menos me apetece fazer, embora eu deteste estar sem fazer nada. Isto é um pouco contraditório mas tendo em conta que já não saio de casa há quase uma semana, não apanho ar puro nem sol nem chuva, é normal que o meu raciocínio se encontre um pouco toldado.
Neste momento o meu pé esquerdo é o centro do meu mundo, e isso é triste. Tudo o que faço (ou melhor, que não faço) é em função do meu pé: levanto-me às 9h30m para tomar o antibiótico, porquê? Por causa do pé. Alguém me vem visitar, porquê? Por causa do pé. Apetecem-me pratos de que eu já não me lembrava, porquê? Por causa da "depressão" que o meu pé me inflige por não poder sair de casa. O meu pé é o meu mundo. Felizmente espero que não seja por muito tempo, tanto que o outro pé está a ficar ciumento e sobrecarregado; tem-me doído mais do que o habitual e tem razão, afinal está privado de sair e não tem culpa nenhuma. Também a vez dele chegará, temos que ser uns para os outros, e ele lá se vai aguentando.
Como estou fechada em casa não vivencio nenhum situação que mereça algum tipo de comentário ou reparo; o contacto com o mundo faço-o através de televisão, da net e de alguns amigos que vão aparecendo ou telefonando. No entanto, apetece-me escrever. Mas sem assunto é difícil. E com sono pior ainda. Vou dormir. Talvez amanhã corra melhor.
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sexta-feira, dezembro 03, 2010
De pé ao peito
E pronto, lá fui à faca. Não foi o drama que eu pensava que poderia ser, foi tudo muito calmo e controlado, o bloco operatório é apenas uma sala cheia de máquinas com um candeeiro que faz lembrar as colmeias.
Não gostei da anestesia geral, deu-me uma "moca" brutal que demorou horas a passar; pelos vistos a anestesia tem uma componente analgésica da famílias dos opiáceos e por isso estive quase 7 horas sem conseguir dizer nada de jeito, a saltitar entre o estado de vigília e um sono falso e desagradável. Se é isto a "moca" de heroína eu nunca me viciarei numa coisa dessas!
Agora passo os dias a saltar da cama para o sofá, do sofá para a cama, vejo televisão o dia todo (dou graças pela TV Cabo, havia de ser bonito gramar com as "Tardes da Júlia" o mês todo...) e dou uns passeios pela casa com as minhas novas amigas canadianas, a Sheila e a Nancy. São umas queridas, fazem-me companhia e apoiam-me imenso mas são pouco faladoras e também não comem nada de jeito. Feitios...
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domingo, novembro 21, 2010
Sunday, bloody bastard sunday...
Os domingos deprimem-me. Sempre me deprimiram, já desde os primórdios da minha infância. Na altura marcavam o final de um ciclo interminável de dois dias em que não havia escola e em que era ramboiada de manhã à noite. Depois passaram a ser o dia de viagem de regresso a Aveiro, para mais uma semana de aulas numa cidade que eu odiava. Agora não marcam o dia que precede o início das aulas mas muitas vezes ainda é o dia de viagem de regresso mas desta vez a casa, o que é igualmente deprimente, principalmente depois de um fim de semana com os amigos. E continua a deprimir-me, mesmo que não tenha saído no fim de semana. Até no verão, quando estou de férias, é um dia deprimente; numa escala menor, mas ainda assim deprimente.
Lembro-me que, quando estive em Viena, passei lá um domingo e verifiquei que é exactamente igual ao domingo em Portugal. Andei a passear pela cidade e dei comigo a pensar "é tal e qual lá"; não se via viv'alma nas ruas, parece que aos domingos desce um manto de depressão sobre o Mundo.
Nos domingos não me apetece fazer nada, fico melancólica e talvez por não ter muito que fazer, os meus pensamentos viajam por sítios que não deviam e vão buscar coisas que deviam ficar sossegaditas, enterradas algures nas circunvalações cerebrais mais profundas. Talvez seja o poder hipnótico do fogo na lareira ou o calor que dela emana, o facto é que começo a divagar. E não gosto nada de divagar aos domingos, principalmente quando está a chover.
Houve uma altura em que aos domingos chorava sempre. Não me recordo bem porquê, mas sei que saía sozinha para tomar café, os meus amigos ou estavam em casa a ressacar ou tinham saído com os respectivos pares (nunca percebi muito bem porque é que aos domingos saíam sozinhos, podiam escolher outro dia da semana para estarem a sós ou até irem variando de dia da semana) e depois vagueava pelo Fundão, autêntica cidade-fantasma. Só se viam casalinhos a passear pelas ruas, a ver as montras, parecia o dia de S. Valentim. E aquilo enervava-me um bocado. Sentia-me mesmo sozinha.
Agora não, os tempos mudam, a idade também, e mesmo que estejam de ressaca, os amigos acabam por aparecer ao domingo, afinal as bebedeiras já não são tão fortes (o corpo já não aguenta tanto) e o café faz milagres quando estamos de ressaca. De qualquer maneira, os pensamentos continuam a vaguear, talvez porque o ritmo de domingo é um ritmo mais lento e modorrento.
Chego à conclusão que não gosto de estar sem fazer nada, o que me vai trazer muitos dias melancólicos nos próximos tempos. Se calhar é melhor não acender a lareira.
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domingo, outubro 03, 2010
Ressabiamento com 18 anos
Tinha portanto 19 anos e um ressabiamento com 5 anos: o concerto de Guns´n´Roses em 1992, ao qual o meu pai, evidentemente, não me deixou ir. O concerto de U2 foi o meu primeiro grande concerto, mas devia ter sido o dos Guns, esses sim eu idolatrava: tinha as paredes do quarto forradas com posters deles, tinha uma pasta com recortes de notícias, fotos, tudo o que saía na imprensa sobre eles. Sabia as músicas todas, tinha todos os álbuns, pedia como prenda de Natal cassetes VHS com o concerto deles em Tóquio. Por um bilhete para um concerto deles eu teria (na altura) passado uma noite em claro, ao frio. Digamos que o concerto dos U2 foi um "prémio de consolação" que o meu pai me deu por não ter permitido que eu fosse ao dos Guns. Por isso me disse logo que sim e me comprou ele próprio o bilhete (na altura foi só ir ao Banco Português do Atlântico e comprar; simples); por isso e por já ter 19 anos e estar na universidade.
Agora passa-se o inverso: vou ver Guns como prémio de consolação por não ter ido ver U2, desta vez não por o meu pai não me deixar ir, mas por não ter conseguido comprar o bilhete, seja por não ter conseguido arranjar um há um ano atrás, seja por não ter vil metal disponível para o comprar agora. Apesar de estar entusiasmada (há 18 anos estaria histérica, delirante, em êxtase) não deixo de estar um pouco apreensiva pois não sei o que vou encontrar; quer dizer, até sei: um Axl Rose com 45 anos, sem os calções brancos, mas diz quem já os viu nesta digressão que continua a ser o Axl Rose. Até dizem mais, "ele está mais velho e ainda bem porque nós também!", grande verdade. De qualquer maneira, até me posso arrepender mas como diz uma amiga minha, "arrepende-te do que fizeste e não do que não fizeste". Tenho um bilhete para o concerto dos Guns'n'Roses, com 18 anos de atraso, é certo, mas se não lhe der uso ainda me vou arrepender mais. E tendo sido os Guns A minha banda, A banda da minha adolescência, A banda que eu idolatrei durante uns anos, tenho que ir vê-los. Para que não fique nenhum ressabiamento por resolver. Menos um na lista, venha o próximo.
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quarta-feira, setembro 29, 2010
"Um sopro no coração"
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sábado, setembro 25, 2010
Me liga, vai... ou talvez não!
Nssoa, a coisa torna-se mais fácil porque consigo visualizar a pessoa e até posicioná-la num determinado cenário, tipo sentada no sofá ou numa cadeira na sala. O tom de voz é-me familiar e por isso tenho perfeita noção se a conversa está a fluir bem ou se liguei em má hora, consigo perceber se me está a despachar porque até tem o jantar ao lume ou porque está a ver televisão e não apanha metade do conteúdo da conversa. Isso, de certo modo, deixa-me mais confortável, apesar de não existir o contacto visual. Se não conheço a pessoa, tento imaginar como ela é, construo uma imagem de quem está do outro lado da linha. O tom de voz é-me perfeitamente desconhecido mas como quando ligo para pessoas que não conheço é para tratar de alguma coisa, não me interessa se me está a despachar ou não; quero é tratar do meu assunto e pronto.
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domingo, setembro 05, 2010
Mais um Verão
Praia da Ribeira do Cavalo, Sesimbra |
Foi um Verão preenchido, poucos foram os fins de semana que passei no Fundão; acho que o meu lema de vida "carpe diem" vai ser transformado em "carpe diem, o que se leva da vida é o que se goza". Gozei a praia, os amigos, as noites quentes (e se foram quentes, este ano...), experimentei coisas novas e aventureiras, o que deu para ver que a minha relação com a adrenalina está mais pacífica.
Com o terminar do Verão e o aproximar do Outono, começo a ficar melancólica. O mês de Setembro sempre foi um pouco deprimente para mim; apesar de gostar da escola, era sempre uma altura de mudança de rotina e isso perturbava-me um pouco. Ainda hoje, quando chego a Setembro, e principalmente quando chove, tenho exactamente a mesma sensação que tinha quando era miúda e começava a preparar o material para a escola. Sinto-me melancólica e, por que não dizê-lo, até um pouco triste.
De qualquer maneira, e como para mim isto dos blogs é um pouco sazonal, cheira-me que vou começar a escrever mais. Estou de volta ao meu cantinho à "beira-net" plantado.
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sábado, maio 01, 2010
"Linha orientadora" ou "capricho do destino"
Embora não seja fanática da teoria do destino, em que se defende que nascemos com o nosso percurso de vida traçado, tenho que me render às evidências e aceitar que quando o destino se orienta numa determinada direcção, é quase impossível mudá-lo.
Sempre acreditei que nascemos com uma linha orientadora traçada, mas que o destino somos nós que o fazemos; vamos sempre parar àquela linha mas o caminho que percorremos até lá chegar, somos nós que o traçamos. É como a história daquele senhor que vai à bruxa e esta lhe diz que vai morrer num acidente de avião; ao ouvir isto, o senhor evita o dito meio de transporte e durante anos consegue escapar ao trágico destino. Até ao dia em que cai um avião em cima da sua casa e o senhor morre. Moral da história: por mais voltas que demos, vamos sempre parar à linha orientadora.
Eu sempre quis ser médica. Lembro-me que, quando o hospital da Covilhã estava a ser construído, sempre que ia para Aveiro, e da estrada via o local das obras, dizia "Um dia ainda hei-de trabalhar ali...", semana após semana, durante 4 anos. E de facto aconteceu, não como médica, mas fui lá parar. A minha linha orientadora apontava para ali e eu lá fui parar.
O facto de não acreditar em coincidências também reforça a minha "rendição" ao poder fantástico do destino. Para algumas pessoas, destino e karma são a mesma coisa; eu considero que são duas "entidades" distintas, mas é apenas a minha interpretação. Talvez para mim o karma tenha uma conotação mais pesada, como um fardo que se traz de uma outra existência, uma penitência que tem que se cumprir por erros passados. Para mim o karma é sempre mau, embora saiba que não é assim; a mim soa-me sempre a coisa ruim. Já o destino parece uma coisa mais leve, o destino pode ser bom, embora nem sempre seja.
Às vezes fazemos tudo o que está ao nosso alcance para mudar o rumo das coisas; no entanto aparecem sempre empecilhos, pequenas pedras na engrenagem que nos impedem de atingir o nosso objectivo. Conseguimos retirar algumas dessas pedras, resolver alguns dos contratempos, mas eles continuam a aparecer como cogumelos. Nessa altura temos que nos render às evidências: não está no destino que determinado acontecimento tenha lugar. E apesar de acreditar que somos nós que traçamos o nosso destino, a linha orientadora está lá. E não vale a pena gastar energia para a tentar mudar, por mais voltas que dermos, vamos sempre, mas sempre, lá parar...
"Caminhante, são tuas pegadas
o caminho e nada mais;
caminhante, não há caminho
se faz caminho ao andar
Ao andar se faz caminho
e ao voltar a vista atrás
se vê a senda que nunca
se há de voltar a pisar
Caminhante não há caminho
senão há marcas no mar..."
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quarta-feira, abril 14, 2010
Danke schön, Wien!
Eu vivo na Europa (acho que Portugal AINDA pertence à Europa, embora por vezes não pareça) mas também sinto um fascínio por essa "outra" Europa que fica para lá de França, que era a fronteira da "minha" Europa.
Alguém escreveu ou disse, um dia, que quando viajamos, trazemos sempre connosco um pedaço dos sítios que visitámos, e que a nossa personalidade vai sendo construída com esses pedaços. Em suma, cada sítio que visitamos muda-nos um pouco. Estes dias passados em Viena mudaram-me, mas acho que foi mais que um pouco, foi mesmo muito. Não sei bem porquê; talvez porque me senti bem num país que não é o meu, numa língua que não é a minha. Talvez porque me senti adaptada a uma realidade que me é estranha. Talvez porque caminhei nas ruas e andei no metro e me diluí no meio daquela gente toda, sem sentir que era uma "estrangeira". Pode parecer estranho e infantil, mas senti-me invencível, orgulhosa de mim por conseguir viver como minha uma rotina que não é a minha; consegui sentir que fazia parte de uma cidade que não é minha. Consegui "fundir-me" com Viena. E gostei da sensação.
Andar naquelas ruas cheias de edifícios magníficos e imponentes, respirar aquele ar cheio de História, ir à ópera (que foi um momento tocante, a minha primeira ida à ópera foi em Viena!), ouvir o "Danúbio Azul" tocado na terra do seu compositor. Ouvir a minha música clássica preferida (Air Suite nº3, de Bach) tocada ali, a uns metros de mim foi arrepiante, não consegui conter as lágrimas; esta música traz-me à lembrança um dia específico da minha infância, um dia sem nada de especial mas em que eu me lembro de ouvir esta música na rádio, num anúncio a um banco, enquanto me vestia e a minha mãe me preparava o pequeno almoço. Realmente, o que se leva da vida é o que se goza.
Sinto-me diferente, não sei se para melhor, mas seguramente diferente. Perdi o medo de voar. Perdi o medo de estar "sozinha" numa terra estranha, perdi o medo de não saber desenrascar-me. (ah, esse hábito tão português do "desenrascanço" foi uma preciosa ajuda para mim!)
Estes dias em Viena fizeram-me crescer como pessoa. Este crescimento provoca alguma dor e desconforto, mas faz parte de qualquer tipo de crescimento, de termos a noção que estamos diferentes. Que, de alguma maneira, mudámos de pele. Agora tenho mais um pedacinho de outra cidade dentro de mim. E isso faz de mim uma pessoa diferente da que eu era há uma semana. E essa mudança faz-me ter noção que aquilo que eu quero nem sempre é aquilo que eu preciso, que aquilo que eu quero pode não ir de encontro às minhas expectativas, que aquilo que eu quero pode não ser o "conto de fadas" com que sonho. Por tudo isso, agradeço a essa cidade maravilhosa (que não é no Brasil mas sim na Europa) que, por algum motivo que eu não entendo, me fez crescer mais um pouco. Danke schön, Wien!
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quinta-feira, fevereiro 11, 2010
Uma data que odeio...
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sábado, janeiro 16, 2010
Noutra pele
Ontem li um texto que um amigo meu escreveu; era um monólogo bastante longo, cheio de sentimentos não muito bons, mas cheio de sentimentos. Era um texto que eu poderia ter escrito. Não me identifiquei com a narradora (felizmente, apesar de tudo, não me posso queixar da minha vida) mas identifiquei-me com o texto. E verifico que me falta fluidez nas palavras. Sei o que quero escrever mas não o consigo fazer.
Tenho lido pouco, talvez por isso não consiga escrever como antes. A leitura facilita a escrita, sempre ouvi dizer.
Talvez se me pusesse noutra pele as palavras saíssem mais facilmente; na pele de um homem, em vez de uma mulher. Dizem que os homens são mais racionais, não se deixam levar tanto pelas emoções; isso poderia ajudar-me a organizar as ideias e talvez conseguisse, finalmente, construir um texto. Mas acho que não consigo pôr-me na pele de um homem, embora tenha alguma curiosidade em saber como eles vêem as coisas; como será ver o mundo sem nos deixarmos levar pelas emoções?
Isto enerva-me um pouco, sempre foi tão fácil para mim escrever. No liceu escrevia textos que deixavam os professores abismados; eram textos cheios de metáforas (como já disse uma vez, isto não é defeito, é feitio) e com muitos segundo sentidos, a interpretação dependia sempre de quem lia. Agora, ou pelo menos durante esta semana, tenho tido alguma dificuldade em conseguir escrever. Se, neste momento, estivesse numa aula de Português no liceu e me pedissem para escrever um texto, acho que iria ter uma avaliação negativa.
Tenho dois livros "na forja" para ir comprar: Pedro Paixão, "Do mal o menos" e José Luís Peixoto; em relação a este último não sei que livro comprar. "Morreste-me" parece ser um bom livro mas não sei se consigo neste momento ler sobre a morte de um pai, invariavelmente irei colocar-me na pele do escritor (aí está!) e não quero fazê-lo, não agora, o tempo virá... Talvez compre "Cemitério de Pianos", parece-me mais pacífico.
Preciso de ler. Urgentemente. Algo me alimente o espírito, que me ajude a organizar-me por dentro, que me ajude a encontrar de novo o caminho para a escrita. Algo que me ponha noutra pele, numa pele mais organizada, numa pele que consiga escrever de uma forma natural. Algo que me ponha, de novo, na minha pele de "escritora inata".
Por ora, é o melhor que consigo fazer.
Palavras botadas com sabedoria por Bachelorette at 12:55 da manhã 1 opiniões