sábado, junho 16, 2007

epiderme


(s.f), do Lat. epiderme < epidermís; camada celular que cobre a derme e que com ela forma a pele; parte exterior dos corpos organizados; pele

Mais uma vez, uma palavra para um jovem actor que se aventurou, desta vez, pelas artes da literatura. Tive o previlégio de assisitir ao lançamento do livro, que foi o culminar de uma dura luta para o trazer à luz do dia. Sem apoios (entenda-se patrocínios), fora dos circuitos de publicação habituais, mas com grande apoio dos amigos. E isso vale mais que um patrocínio.
Ainda não o li, mas tenho a certeza que, quando o fizer, vou gostar. Porque sou frequentadora do blog dele e gosto. Porque já o vi actuar e gosto. Porque o conheço e gosto da pessoa que ele é.
Parabéns pela persistência, por não desisitires, por não teres baixado os braços, mais uma vez. Que seja o primeiro de muitos livros, cá estaremos para apoiar! C'um camandro!
Eu já tenho um! E autografado!!!

segunda-feira, junho 04, 2007

Afinal Lisboa até tem umas coisas interessantes...


Pois é, há muito tempo que não vinha ao meu cantinho "postar" umas palavrinhas... O tempo não tem sido muito e a inspiração também não.
Há cerca de um mês levaram-me a passear por Lisboa; Lisboa e não "Lxboa", que era a que eu conhecia, a Lisboa dos centro comerciais. Não, desta vez andei a pé em Lisboa, por aqueles bairros antigos que tanto me fizeram lembrar Castelo Novo e Alpedrinha. Por momentos esqueci-me que estava na nossa capital. Fomos à Feira da Ladra, ao Panteão Nacional (mas não pudémos entrar...), à Sé (aí pudémos entrar, mas fomos logo corridos porque estava a fechar), fomos até ao Castelo de São Jorge. Percorrer Lisboa a pé, andar por aqueles bairros, e ainda por cima com um guia cheio de conhecimentos, foi muito bom. Sim, o passeio foi bom mas a companhia foi excelente! Bebemos uma ginjinha maravilhosa que me arrumou logo a um canto (ando a faltar aos treinos!), jantámos na Casa do Alentejo, onde assistimos a um concerto de crianças de Leste que cantavam muito afinadas naquela língua estranha que eles falam.
Foi sem dúvida uma tarde e uma noite muito bem passadas. Foi bom conhecer uma faceta de Lisboa que eu não conhecia e que me fez gostar mais um pouquito dessa cidade que tanto me "assusta" por ser tão diferente do ambiente onde cresci.
Lembro-me muitas vezes desse Sábado e tenho pena de não voltar a sentir todo aquele encantamento enquanto percorríamos as ruelas dos bairros de Alfama e Mouraria; porque sei que se voltar lá não vou sentir a mesma coisa, pelo menos não vou sentir com a mesma intensidade. Este é um dos momentos que eu gostava de reviver. Tenho que me render às evidências: afinal Lisboa até tem umas coisas interessantes... :)