segunda-feira, janeiro 01, 2007

Natal, Natal, Natal, Natal... e Ano Novo!

Pois é, já se passaram as Festas... É sempre uma época de grande alegria para a terrinha, vê-se gente que já não se via há que tempos, aparecem sempre festas e jantaradas, é o tal "banho de gente" que eu esperava, depois do Imago.
Houve festa da nossa (do Fundão) associação cultural A23; estava lá toda a gente (até parecia uma daquelas festas VIP), foi muito boa, a festa.
Já a Passagem de Ano... digamos que a nossa Câmara Municipal não esteve muito bem. Era quase meia-noite, o povo fundanense acorre em magotes ao Pavilhão Multiusos para ver o fogo de artifício, o INEM estava a postos com as habituais ambulâncias. Tudo à espera, será que já é meia noite, e de repente ouvem-se barulhos de foguetes lá ao longe. Sim, lá ao longe, na Aldeia de Joanes, no Alcaide, na Covilhã, em todo o lado menos no Pavilhão Multiusos...
Este foi o nosso fogo de artifício (aquele pontinho de luz é a Lua, não é um foguete solitário, antes fosse), um fogo de artifício capaz de competir com o de Sidney ou do Funchal... Miséria!
Mas mesmo sem fogo de artifício, foi uma passagem de Ano porreira, com camarão e tudo!
Agora tenho um Ano Novo pela frente, prontinho a estrear, como se fosse um caderno com as folhas em branco, que daqui a uns tempos vão estar cheias de rabiscos e letras e desenhos. Nós é que preenchemos as folhas do nosso Novo Ano... será? Será que somos apenas nós que empunhamos a caneta com que vamos escrevendo as páginas da nossa vida? (esta altura é sempre muito reflexiva para mim) Talvez esteja a arranjar desculpas para as coisas que nem sempre correm como eu queria, apesar de eu tentar que corram. E lá entra o meu maldito karma, é sempre o meu bode expiatório para explicar determinadas coisas que me acontecem e que eu não consigo explicar. Será que estou a tentar "sacudir a àgua do capote"? Hum, acho que não. Normalmente assumo as consequências dos meus actos e sei ver quando uma coisa acontece por minha culpa - o que não é o caso, neste caso. Quando as coisas falham por nossa culpa, sempre podemos bater no peito, mea culpa, e tentar não fazer asneira na próxima vez. Mas e quando fazemos tudo bem, ou pelo menos não fazemos mal, e mesmo assim as coisas nos saem ao contrário? Pronto, acontece e tal, para a próxima corre melhor. Mas e quando estas situações já são recorrentes e fogem da nossa responsabilidade e controlo? Como é que podemos fugir das garras maléficas de um mau karma? Provavelmente na próxima encarnação, mas, e se não houver próxima encarnação? Se calhar isto não é mau karma, é mesmo má sorte.
E como se costuma dizer, "que o melhor de 2006 seja o pior de 2007". Esperemos que sim!