sábado, abril 08, 2006

Ainda há coincidências?...

Continuando na onda do post anterior, talvez eu não tenha sido assim tão má na outra vida. Acho que, afinal, por vezes aquilo que queremos não é o melhor para nós. O problema é que temos, ou pelo menos eu tenho, o defeito de lutar por aquilo que queremos, mesmo que esteja escarrapachado à nossa frente que o objecto da nossa luta (seja ele um amor, um amigo ou um par de botas) não é o mais indicado para nós. Como conseguir saber quando desistir, esse é o problema...
Agora, quando nos aparece um desafio e nós o aceitamos, devemos ir até ao fim? Devemos desistir à primeira adversidade? Ou devemos arriscar um pouco mais, correndo o risco de fazermos figura de urso ("quanto mais te baixas, mais o cu se te vê", é o que me diz o meu pai), até termos a certeza de que é uma luta por uma causa perdida? Acho que o importante é ficarmos em paz com a nossa consciência, é termos a consciência de que fizémos tudo o que podíamos, até mesmo um pouco mais do que devíamos, para conseguir vencer o desafio. Se conseguirmos e valer a pena, óptimo; se não, temos pena.
Há coisas que sabem melhor quando são difíceis de alcançar, quando dão trabalho, quando exigem de nós um esforço "hercúleo"; mas não exageremos! Há limites para tudo, e há que saber parar.
Esta foi a minha reflexão de ontem sobre um novo desafio que me foi colocado, e a conclusão a que cheguei é que tinha que parar, que tinha feito tudo o que estava ao meu alcance e não tinha vencido. Mas hoje, precisamente hoje, após a decisão tomada ontem, recebo uma espécie de sinal, como que a dizer "alto lá!". Será coincidência? Ainda há coincidências?...

Sem comentários: