Ainda há coincidências?...
Continuando na onda do post anterior, talvez eu não tenha sido assim tão má na outra vida. Acho que, afinal, por vezes aquilo que queremos não é o melhor para nós. O problema é que temos, ou pelo menos eu tenho, o defeito de lutar por aquilo que queremos, mesmo que esteja escarrapachado à nossa frente que o objecto da nossa luta (seja ele um amor, um amigo ou um par de botas) não é o mais indicado para nós. Como conseguir saber quando desistir, esse é o problema...
Agora, quando nos aparece um desafio e nós o aceitamos, devemos ir até ao fim? Devemos desistir à primeira adversidade? Ou devemos arriscar um pouco mais, correndo o risco de fazermos figura de urso ("quanto mais te baixas, mais o cu se te vê", é o que me diz o meu pai), até termos a certeza de que é uma luta por uma causa perdida? Acho que o importante é ficarmos em paz com a nossa consciência, é termos a consciência de que fizémos tudo o que podíamos, até mesmo um pouco mais do que devíamos, para conseguir vencer o desafio. Se conseguirmos e valer a pena, óptimo; se não, temos pena.
Há coisas que sabem melhor quando são difíceis de alcançar, quando dão trabalho, quando exigem de nós um esforço "hercúleo"; mas não exageremos! Há limites para tudo, e há que saber parar.
Esta foi a minha reflexão de ontem sobre um novo desafio que me foi colocado, e a conclusão a que cheguei é que tinha que parar, que tinha feito tudo o que estava ao meu alcance e não tinha vencido. Mas hoje, precisamente hoje, após a decisão tomada ontem, recebo uma espécie de sinal, como que a dizer "alto lá!". Será coincidência? Ainda há coincidências?...
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